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A menina
Triste em seu lar,
a menina fica a copiar e se entregar
ao mais inspirador de sua poesia: A natureza.
Plena em beleza, plena em pensamentos ela é misteriosa,
curiosa até.
Fica a se envolver com folhas e ventos,
com cantos e recantos e ainda suspira por somente viver,
viver e amar.
Entende-la nunca,
pois ela é uma mistura de Ariel e Caliban
e ainda ao ser observada penso que ama-la é amar o nada.
Observando uma visionaria,
uma menina ainda,
sutil e sem merecimentos,
a jovem poetiza,
uma junção de aurora com crepúsculo.
Apenas sonhadora,que pena,sonhadora.
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